segunda-feira, maio 21, 2007
NaZionismo - La complicidad de siempre
Os dejo mi opinión sobre una "noticia" que publica elmundo.es a proposito del conficto zionista-palestino. Doy por seguro que no la van ni a leer.
http://elmundo.es/elmundo/2007/05/21/internacional/1179770457.html
A esta manipulación descarada de los hechos llamais información???
Sois unos impresentables sin el más mínimo sentido ni de ética personal ni de rigor deontológico.
Al fin de 6 meses del mismo genocidio perpetrado por el Tsahal en Palestina desde 1948, por fin un rudimentarísimo *cohete* (es sin duda el término más adecuado) derrumba una colona zionista y nos os ocurre mejor idea que presentar semejante frivolidad bélica como un crimen de lesa-humanidad. A continuación nos enteramos que 4 (CUATRO) palestinos más han muerto como consecuencia de los ataques de la *aviación* israelí (medio de que no disponen los palestinos).
Porqué no decis de manera abierta que os colocais de una de las partes del conflicto (la del Poder) si a caulquiera resulta evidente vuestro posicionamento?
No hay más que mirar a la diferencia de trato entre la "víctima israelí" y las "cuatro personas [que] han muerto". Estas no son víctimas, sino temibles terroristas, claro...
Comprendo que vuestros jefes os obliguen a publicar estas barbaridades, pero, amigos míos, un poco más de decencia y de neutralidad periodística. Si os falta verguenza, al menos un poco de sentido común.
http://elmundo.es/elmundo/2007/05/21/internacional/1179770457.html
A esta manipulación descarada de los hechos llamais información???
Sois unos impresentables sin el más mínimo sentido ni de ética personal ni de rigor deontológico.
Al fin de 6 meses del mismo genocidio perpetrado por el Tsahal en Palestina desde 1948, por fin un rudimentarísimo *cohete* (es sin duda el término más adecuado) derrumba una colona zionista y nos os ocurre mejor idea que presentar semejante frivolidad bélica como un crimen de lesa-humanidad. A continuación nos enteramos que 4 (CUATRO) palestinos más han muerto como consecuencia de los ataques de la *aviación* israelí (medio de que no disponen los palestinos).
Porqué no decis de manera abierta que os colocais de una de las partes del conflicto (la del Poder) si a caulquiera resulta evidente vuestro posicionamento?
No hay más que mirar a la diferencia de trato entre la "víctima israelí" y las "cuatro personas [que] han muerto". Estas no son víctimas, sino temibles terroristas, claro...
Comprendo que vuestros jefes os obliguen a publicar estas barbaridades, pero, amigos míos, un poco más de decencia y de neutralidad periodística. Si os falta verguenza, al menos un poco de sentido común.
quarta-feira, abril 11, 2007
BE: A história oculta dum projecto de carreira profissional com a política como desculpa
Em resposta a um texto do Daniel Oliveira, comentário que obviamente deciciu não publicar, alinhavei a altas horas algumas reflexões esparsas sobre a génese, o relojoeiro e a natureza eminentemente oligárquica do Bloco de Esquerda.
Aqui fica o dito:
Estive na assembleia de fundação do BE, creio que em Fevereiro de 99 no Forúm Lisboa. Acompanhei todo o processo de gestação do projecto desde um dos tais partidos de "extrema-esquerda" que mencionas com certo desdém. Curiosamente, o partido que liderava a cabeça pensante que pôs em marcha a concepção bastante sedutora de "acrescentar Esquerda à esquerda", de construir uma alternativa credível num espaço político ambíguo, algures entre a dissidência do PCP e malta do PS que se atém a determinados valores "socializantes" e a "causas justas". Não falo do PSR nem do Chico Louçã, como muitos poderiam supor. Falo de Luís Fazenda e da UDP (agora recauchutada como "associação política de natureza comunista", se entretanto não se extinguiu por completo), verdadeiro eixo motriz de todo este movimento de grande êxito eleitoral e quase nulo impacto social que conhecemos.
Na minha curtíssima passagem pelo BE, do qual me auto-excluí em Junho de 99 com outros camaradas, compreendi que o BE se concebeu para o mesmo fim que qualquer outro partidozinho da Esquerda pequeno-burguesa materialmente remediada, com os adornos progressistas da moda, claro está: distribuir tachos tão depressa como as urnas assim o decidissem.
Não há nada como conhecer um político institucionalizado antes e depois de o ser. Passa um gajo de secretário-geral de um partido marginal com um "sombrio" passado Hoxhista a senhor deputado da nação e muda por completo a priorização temática, o discurso suaviza-se... enfim, o travestismo do costume.
Exactamente por apreender a essência não-democrática do organigrama emergente na altura, onde o vedetismo mediático se impôs a qualquer outro critério, decidi afastar-me para não interroper o festim. Também percebi que o direito de tedência que tanto louvas no teu texto só é tolerado até ao ponto em que possa interferir com a linha definida pelos mesmos caciques nestes 8 anos. Um pouco à semelhança da democracia vigiada em que vivemos. Deixam-te palrear à vontade conquanto não ponhas em causa interesses establecidos ou a sacralidade de certos príncipos, como a propriedade privada dos meios de produção (usar calão marxista em 2007, quanta tibieza e incapacidade de absorçao do politicamente correcto; "não é defeito, é feitio", como dizia o eterno candidato do BE a todas as encenações sufragistas de maior alcance; as restantes ficam para o Portas). O que mais me entristece no BE que temos não são os delírios megalómanos da FER, mas sim a prevalência da cultura de oligarquia partidária, além do flagrante desmazelo ideológico. Não me interessa uma porra formar alianças com o mero intuíto de aumentar a massa [a]crítica do movimento com preocupações pouco mais que aritméticas. Ampliar e ter presença social é importante, com certeza muito mais importante que a visibilidade mediática. Garantir solidez ideológica claramente MARXISTA (espero que não te rebentem as pupilas) e acabar de uma vez com a Mesa Nacional dos barões, baronesas e aprendizes de barão (qual corporação medieval) parece-me ainda mais relevante.
É bom que se entenda que o BE nasceu com a cumplicidade ingénua de um punhado de "radicais" comunistas não dogmáticos que estavam empenhados em construir algo substancialmente distinto do que a a cúpula da direcção implementou no terreno. Uma Esquerda para quem a queira, inclusiva, mas não com todos.
Que siga o banquete e a pândega! Estas intrigas picarescas vistas de fora são pouco mais que comezinhas frivolidades de café.
É preferível ir só a algum lado que com todos a lado nenhum.
Aqui fica o dito:
Estive na assembleia de fundação do BE, creio que em Fevereiro de 99 no Forúm Lisboa. Acompanhei todo o processo de gestação do projecto desde um dos tais partidos de "extrema-esquerda" que mencionas com certo desdém. Curiosamente, o partido que liderava a cabeça pensante que pôs em marcha a concepção bastante sedutora de "acrescentar Esquerda à esquerda", de construir uma alternativa credível num espaço político ambíguo, algures entre a dissidência do PCP e malta do PS que se atém a determinados valores "socializantes" e a "causas justas". Não falo do PSR nem do Chico Louçã, como muitos poderiam supor. Falo de Luís Fazenda e da UDP (agora recauchutada como "associação política de natureza comunista", se entretanto não se extinguiu por completo), verdadeiro eixo motriz de todo este movimento de grande êxito eleitoral e quase nulo impacto social que conhecemos.
Na minha curtíssima passagem pelo BE, do qual me auto-excluí em Junho de 99 com outros camaradas, compreendi que o BE se concebeu para o mesmo fim que qualquer outro partidozinho da Esquerda pequeno-burguesa materialmente remediada, com os adornos progressistas da moda, claro está: distribuir tachos tão depressa como as urnas assim o decidissem.
Não há nada como conhecer um político institucionalizado antes e depois de o ser. Passa um gajo de secretário-geral de um partido marginal com um "sombrio" passado Hoxhista a senhor deputado da nação e muda por completo a priorização temática, o discurso suaviza-se... enfim, o travestismo do costume.
Exactamente por apreender a essência não-democrática do organigrama emergente na altura, onde o vedetismo mediático se impôs a qualquer outro critério, decidi afastar-me para não interroper o festim. Também percebi que o direito de tedência que tanto louvas no teu texto só é tolerado até ao ponto em que possa interferir com a linha definida pelos mesmos caciques nestes 8 anos. Um pouco à semelhança da democracia vigiada em que vivemos. Deixam-te palrear à vontade conquanto não ponhas em causa interesses establecidos ou a sacralidade de certos príncipos, como a propriedade privada dos meios de produção (usar calão marxista em 2007, quanta tibieza e incapacidade de absorçao do politicamente correcto; "não é defeito, é feitio", como dizia o eterno candidato do BE a todas as encenações sufragistas de maior alcance; as restantes ficam para o Portas). O que mais me entristece no BE que temos não são os delírios megalómanos da FER, mas sim a prevalência da cultura de oligarquia partidária, além do flagrante desmazelo ideológico. Não me interessa uma porra formar alianças com o mero intuíto de aumentar a massa [a]crítica do movimento com preocupações pouco mais que aritméticas. Ampliar e ter presença social é importante, com certeza muito mais importante que a visibilidade mediática. Garantir solidez ideológica claramente MARXISTA (espero que não te rebentem as pupilas) e acabar de uma vez com a Mesa Nacional dos barões, baronesas e aprendizes de barão (qual corporação medieval) parece-me ainda mais relevante.
É bom que se entenda que o BE nasceu com a cumplicidade ingénua de um punhado de "radicais" comunistas não dogmáticos que estavam empenhados em construir algo substancialmente distinto do que a a cúpula da direcção implementou no terreno. Uma Esquerda para quem a queira, inclusiva, mas não com todos.
Que siga o banquete e a pândega! Estas intrigas picarescas vistas de fora são pouco mais que comezinhas frivolidades de café.
É preferível ir só a algum lado que com todos a lado nenhum.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Um não-país de azémolas brochistas
"Salvé! Cadáveres brancos da inocência, feiticeiros da embriaguez permanente, prisioneiros da liberdade, junkies do caos."
Adolfo Luxúria Canibal, "Gumes".
A ignorância tende a cobrir de glória a própria cloaca em que fermenta.
Esteve o Bill M$ em Lisboa na passada semana para lhe chuparem a gaita, como não podia deixar de ser num país onde cerca de 7% da população é analfabeta em sentido estrito.
Fiel ao estilo azeiteiro e pacóvio que caracterizou os seus mandatos, Sampaio outorgou ao meliante em questão uma destas condecorações da loja dos trezentos, à 10 Junho, mas fora d'época e baseada num argumento cínico. Alguém concdebe que a um parasita oportunista se lhe conceda tão "insígne distinção" por afã humanitário?
Um chulo que vive à sombra dum monopólio sem mais mérito que a esperteza mafiosa patrocinada por legislação corporativa conivente; que mantém sob exploração desalmada um exército de programadores indianos pagos a meio vintém furado por 25 horas diárias de epopeia laboral; que tenta paralizar por via judicial a inovação que o seu império não consegue pôr no mercado...
Folha de serviço impecável, não haja dúvida. Digna dos mais loquazes encómios e de todas as grã-cruzes que a República PortuTesa ainda guarda para honrar os "cidadãos extraordinários".
Em suma. Está o país subsumido numa crise económica estrutural e qualquer esmola que se possa angariar para financiar as mezinhas faraónicos do costume é recebida com entusiamo infantil, mesmo que seja a expensas de comprometer a viabilidade do desenvolvimento tecnológico sustentado no porvir, quer imediato, quer longínquo.
Adolfo Luxúria Canibal, "Gumes".
A ignorância tende a cobrir de glória a própria cloaca em que fermenta.
Esteve o Bill M$ em Lisboa na passada semana para lhe chuparem a gaita, como não podia deixar de ser num país onde cerca de 7% da população é analfabeta em sentido estrito.
Fiel ao estilo azeiteiro e pacóvio que caracterizou os seus mandatos, Sampaio outorgou ao meliante em questão uma destas condecorações da loja dos trezentos, à 10 Junho, mas fora d'época e baseada num argumento cínico. Alguém concdebe que a um parasita oportunista se lhe conceda tão "insígne distinção" por afã humanitário?
Um chulo que vive à sombra dum monopólio sem mais mérito que a esperteza mafiosa patrocinada por legislação corporativa conivente; que mantém sob exploração desalmada um exército de programadores indianos pagos a meio vintém furado por 25 horas diárias de epopeia laboral; que tenta paralizar por via judicial a inovação que o seu império não consegue pôr no mercado...
Folha de serviço impecável, não haja dúvida. Digna dos mais loquazes encómios e de todas as grã-cruzes que a República PortuTesa ainda guarda para honrar os "cidadãos extraordinários".
Em suma. Está o país subsumido numa crise económica estrutural e qualquer esmola que se possa angariar para financiar as mezinhas faraónicos do costume é recebida com entusiamo infantil, mesmo que seja a expensas de comprometer a viabilidade do desenvolvimento tecnológico sustentado no porvir, quer imediato, quer longínquo.
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Inventário Marítimo
Também eu no exílio voluntário há 3 anos, regresso esporadicamente a Lisboa pela música elegante e decadente, como a própria cidade, dos Quintento Tati. O texto, desconexo só na aparência formal, descreve com precisão a Lisboa que vivi.
Letra: J.P. Simões
Música: Quinteto Tati
Albúm: Exílio
Os vermes, os gatos, os carros, os prédios
A espera, os pátios, os jogos, as lutas
Os brutos, as pátrias
As sombras, os vultos
Os estranhos, os martires
Os dias, as horas
As praças, os copos
Os olhos, a iris
Os beijos, a casa
A noite e os cacos
Poemas e factos
Os fados sem tema
O tempo quebrado
A dor e o dilema
No fundo do mar....
Ai Lisboa, Lisboa, Lisboa
Lisboa no fundo do mar
Um dia, quem sabe, se homens se aves, alguém virá p'ra t'encontrar
Ruas abertas, desertas, flaubertas (?)
Por sombras azuis e corais
Num silencio eterno, interno, imenso
De fachadas desiguais
De naufragos dias, saudades de pedra
Quem te vir assim, esquecida no mar
Ira procurar-te a vida
E se então sonhar um tempo de amor
talvez pense em nós, querida.
Letra: J.P. Simões
Música: Quinteto Tati
Albúm: Exílio
Os vermes, os gatos, os carros, os prédios
A espera, os pátios, os jogos, as lutas
Os brutos, as pátrias
As sombras, os vultos
Os estranhos, os martires
Os dias, as horas
As praças, os copos
Os olhos, a iris
Os beijos, a casa
A noite e os cacos
Poemas e factos
Os fados sem tema
O tempo quebrado
A dor e o dilema
No fundo do mar....
Ai Lisboa, Lisboa, Lisboa
Lisboa no fundo do mar
Um dia, quem sabe, se homens se aves, alguém virá p'ra t'encontrar
Ruas abertas, desertas, flaubertas (?)
Por sombras azuis e corais
Num silencio eterno, interno, imenso
De fachadas desiguais
De naufragos dias, saudades de pedra
Quem te vir assim, esquecida no mar
Ira procurar-te a vida
E se então sonhar um tempo de amor
talvez pense em nós, querida.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Pai CAbr[a]ão
Desta feita, uma entrada em duas línguas.
Anda a malta às turras por este mundinho fora devido às parvoices que se atribuem ao paizinho fundador das "grandes religiões monoteistas". Prefiro renegar a filogenia, declarar-me orfão e viver além deste legado envenenado.
Em http://www.channel4.com/culture/microsites/C/can_you_believe_it/debates/rootofevil.html descreve-se um documentário que glosa um tema no mínimo perturbador. Como é possível que em plena era da comunicação global e do conhecimento massificado, a padralhada, secular e regular, persigne em influenciar o nosso quotidiano e, o que é pior, com apoio crescente?
Prestem atenção à seguinte passagem, que abaixo comento em inglês (para @s camaradas que não entendem o nosso vernáculo e a sua vocação universalista).
"There are plenty of characters to illustrate his thesis. There are fanatics, like the former West Bank settler who has taken the small steof converting from Jewish fundamentalist to Muslim fundamentalist, transferring his hatred from one side of the looking glass to the other."
Anda a malta às turras por este mundinho fora devido às parvoices que se atribuem ao paizinho fundador das "grandes religiões monoteistas". Prefiro renegar a filogenia, declarar-me orfão e viver além deste legado envenenado.
Em http://www.channel4.com/culture/microsites/C/can_you_believe_it/debates/rootofevil.html descreve-se um documentário que glosa um tema no mínimo perturbador. Como é possível que em plena era da comunicação global e do conhecimento massificado, a padralhada, secular e regular, persigne em influenciar o nosso quotidiano e, o que é pior, com apoio crescente?
Prestem atenção à seguinte passagem, que abaixo comento em inglês (para @s camaradas que não entendem o nosso vernáculo e a sua vocação universalista).
"There are plenty of characters to illustrate his thesis. There are fanatics, like the former West Bank settler who has taken the small steof converting from Jewish fundamentalist to Muslim fundamentalist, transferring his hatred from one side of the looking glass to the other."
No less than the truth.
I have been exposing this behaviour in politics for years.
Most of the ruling right wing, ultraconservative and reactionary elite
worldwide, had ties and flirted extensively with "extreme left" postulates.
The chief neocLoWn scholar in my country, Sir JC Sword, is a former stalinist/enver-hoxhist.
The head of the european comission, also portuguese, has been a fiercy Maoist 3 decades ago, who would solve every dispute by throwing chairs on "the enemies of the working class".
Irving Kristol, the almighty godfather of contemp obscuramtism, was himself a diehard marxist for a short while.
Hence, there is only one element linking their past and present attitude: faith (by definition closed, dogmatic, irrational, supremacist and intolerant).
sexta-feira, novembro 04, 2005
11M: Cerebros de turno
Preservar una memoria sana, estructurada y coherente, respeto a las
incidencias de la política cotidiana, se hace cada vez más cuesta arriba.
La investigación sobre la masacre del 11M, aúnque siga la pista (correcta)
del fascismo islámico, idiota útil en la estratégia corporativa
(militar/industrial) para dominar el sector energético, no produce más que
"autores intelectuales" de temporada.
Muy similar a la voracidad/fugacidad trituradora de la industria del
"famosilleo".
Primero fue Rabei Osman El Sayed, alias "Mohammed, El Egípcio", de quien
no se habla ya.
http://www.elmundo.es/elmundo/2004/06/08/espana/1086719217.html
Ahora nos venden Mustafá Setmarian Nasar, alias "El Sirio".
http://www.larazon.es/noticias/detenido.htm
Si aún logro seguir el hilo al culebrón, antes de estos dos, tuvimos a un
tal de Sarhane Ben Abdelmajid, "El Tunecino".
http://www.elmundo.es/elmundo/2004/04/04/enespecial/1081076702.html
Y así vamos haciendo el recurrido turístico de la cuenca árabe del mediterraneo.
Otro aspecto curioso en todo esto es la "consecutividad" de dichos
protagonistas. Es decir, no hay suma de cerébros, sino reemplazamennto.
Considerando que ya va GH en su septima edición, es bastante posible que
los Garzón, Del Olmo y Grande-Marlaska sigan la tendencia. Es sí, siempre
con devirsificación de alias, para causar más impacto mediático.
Si esto de desarrollar webs se vuelve insolvente en definitiva y si falla
mi intento de hacerme famosillo en enésima linea de vinculación (vecino
del conocido del amigo del hermano de la novia de un expulsado precoz de
GH), me atribuyré la autoria intelectual de una matanza cualquiera.
The sacred ox
http://elmundo.es/elmundo/2005/11/04/espana/1131073276.html
The unthinkable in any advanced "open society" can take place in
contemporary Spain.
Arnaldo Otegi, the spokesman for a progressive basque independentist
platform (Batasuna/Unity), was sentenced by the spanish supreme court to spend 1 year in jail
because of public statements in which he depicted the Almighty August King
Juan Carlos I as "boss of the torturers", in reference to the excruciating
abuse commited by the spanish "security forces" against basque political
detainees.
Yes, dear friends, the Kingdom of Spain is supposed to be a parliamentary
democracy, it's a full member of the EU, subscribes countless
international protocols on human rights, many forefront bills have been
passed lately, we are in the 21st century, Franco died 30 years ago... but
still, some issues remain either a taboo or sacred.
After such incident, i strongly encourage the spaniards to avoid even the
slightest mention to His Name and/or Divine Grace.
If you wanna save your ass, it'd be safer to follow the orthodox jewish dogma which bans any
direct invocation of Adonai (God, aka G-d).
Simply dreadful and outrageous.
sexta-feira, julho 15, 2005
Imagine
http://www.truthout.org/docs_2005/071005X.shtml
Has any western government kept a single second of silence for the
countless iraquis who have been slaughtered so far by the war criminals who went
there to bring "democracy" and "freedom"?
Are we, westerners, "ubermensch"?
How much civilian iraqui blood has been shed for each of our own casualties?
From the whole article, my highlight goes to these 2 paragraphs.
The most shocking was given by Dahr Jamail, one of the best un-embedded
reporters working in Iraq. He described how the hospitals of besieged
Fallujah had been subjected to an American tactic of collective
punishment, with US marines assaulting staff and stopping the wounded
entering, and American snipers firing at the doors and windows, and
medicines and emergency blood prevented from reaching them. Children,
the elderly, were shot dead in front of their families, in cold blood.
Imagine for a moment the same appalling state of affairs imposed on
the London hospitals that received the victims of Thursday's bombing.
Unimaginable? Well, it happens, in our name, regardless of whether the
BBC reports it, which is rare. When will someone ask about this at one
of the staged "press conferences" at which Blair is allowed to emote
for the cameras stuff about "our values outlast [ing] theirs"? Silence
is not journalism. In Fallujah, they know "our values" only too well.